Impasse nas negociações entre Governo Federal e servidores públicos continua

No ultimo dia 31 de janeiro, a Bancada Sindical – FONASEFE, FONACATE e Centrais Sindicais (CNTSS/CUT e CUT entre elas) – protocolou ofício de resposta à contraproposta do governo divulgada em 18 de dezembro de 2023. As entidades se reuniram brevemente com o secretário de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e Inovação (SRT/MGI), José Lopez Feijóo onde os pontos mais relevantes da contraproposta das entidades sindicais foram apresentados.

As negociações foram iniciadas em outubro de 2023, quando foram apresentadas as pautas de reivindicações dos servidores públicos.  Em 18 de dezembro, foi realizado a última reunião entre a Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) em 2023 e o Governo Federal, por meio da Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e Inovação (SRT/MGI), onde o Secretário informou que o Governo possui dificuldades orçamentárias que não permitem avançar na recomposição salarial em 2024, ano em que haveria reajuste zero. Para “compensar”, o Governo traçou uma proposta de reajuste apenas nos benefícios sociais, isto é, nos auxílios (alimentação, creche e saúde), sem qualquer correção inflacionária nos salários dos(as) Servidores (as) Públicos Federais (SPFs). O governo informou que fará a 1ª reunião Mesa Nacional de Negociação Permanente de 2024, na Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e Inovação (SRT/MGI) no dia 28 de Fevereiro.

Diante das dificuldades de negociação com o governo até o presente momento em relação às pautas dos SPFs, tanto em relação ao reajuste salarial de acordo com a inflação, quanto referente às carreiras e processos de trabalho, além de lutar contra a proposta do Governo que não contempla os aposentados (as) e pensionistas. A orientação é que os Sindicatos realizem assembleias nos locais de trabalho para debater, dentre outros temas, a construção da greve, com indicativo de início para primeira quinzena de abril.

Confira o ofício com a contraproposta encaminhado ao Governo na íntegra, abaixo:

Fonte: Com informações da FENASPS/CNTSS/CUT

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