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Atualização Cadastral para Servidores do Ministério da Saúde – Processo PCCS 1852/2002

Confira abaixo a nota publicada sobre o processo PCCS 1852, referente aos servidores do Ministério da Saúde do Estado do Maranhão.

Nota da CUT sobre o primeiro turno das eleições municipais

07/10/2024

Em nota, central reforça lisura do sistema eleitoral brasileiro e destaca sua atuação nos debates sobre as eleições por meio da Plataforma da CUT

Escrito por: CUT

As eleições municipais realizadas neste domingo, dia 6 de outubro, transcorreram em um clima de total tranquilidade. Os eleitores e eleitoras brasileiras compareceram às urnas para escolher vereadores, vereadoras, prefeitos e prefeitas em todo o território nacional. O primeiro turno das eleições municipais comprovou, novamente, a lisura e eficiência do nosso sistema eleitoral e ocorreu em situação de normalidade e segurança própria das sociedades democráticas. 

As eleições têm um significado especial por serem o momento em que o eleitor e a eleitora, como cidadãos e cidadãs, exercem a soberania de escolha de seus representantes para os poderes executivo e legislativo. Esse é um dos fundamentos do regime democrático que tanto prezamos. 

A CUT – Central Única dos Trabalhadores estimulou o debate nessas eleições através de uma plataforma com o desenho de como deve ser a cidade em que queremos morar como trabalhadores e cidadãos, aqueles que constroem a sociedade com o trabalho e nela reivindicam espaço para que possam viver com dignidade, respeito e como sujeitos de direitos. 

O debate de projetos, o voto em candidatos e candidatas comprometidas com os nossos anseios e a renovação periódica de mandatos são constitutivos da democracia que ora se renova em escala nacional, a partir das cidades. 

Vivemos nos últimos dois anos um processo de reconstrução do país, com outra ordem de prioridades, orientadas por um projeto de desenvolvimento democrático-popular. Neste projeto, a centralidade do trabalho é assegurada em dois sentidos: atender às demandas fundamentais da classe trabalhadora e fortalecer o papel dos trabalhadores e trabalhadoras como sujeitos na gestão de políticas públicas e na reconstrução do próprio país. Construímos este processo a partir das cidades em que moramos. 

Agradecemos a todos dirigentes sindicais que aceitaram o desafio de concorrer ao pleito como candidatos e candidatas a prefeito, prefeita, vereador ou vereadora em inúmeras cidades do país, defendendo os interesses dos trabalhadores e de outros setores da sociedade, apresentando propostas para transformar as cidades em espaços democráticos e solidários de convivência e para transformar a administração municipal em laboratório de políticas públicas de caráter popular, inclusivas e agregadoras.  

Cobraremos dos candidatos e candidatas eleitos o compromisso com este projeto, contido na Plataforma da CUT. Faremos este debate nos municípios onde haverá segundo turno das eleições. Este continua sendo nosso compromisso com o Brasil e com a democracia. 

Se é importante para a democracia, é uma luta da CUT! 

São Paulo, 06 de outubro de 2024 

Direção Executiva Nacional da CUT

Fonte: https://encr.pw/cxkZv

🎊Vem aí o evento mais esperado do Sintsprev Maranhão. Nosso Encontro de Aposentados está de volta em 2024.🎊

A Diretoria Colegiada do SintsprevMa tem a alegria de convidar os sócios aposentados e sócias aposentadas para o *22º Encontro de Aposentados* do nosso Sindicato que será realizado no dia 27 de setembro, das 10 às 17 horas, no Real Promoções (Av. São Luís Rei de França, Turu).🗓

Cada sócio/sócia terá direito a um acompanhante e deve fazer sua inscrição através do telefone ou wathsapp do Sintsprev-Ma: (98) 988890006 e/ou 32321937, até o dia 20 de setembro de 2024(Sexta-feira).📲📞

Será uma honra e um enorme prazer receber cada companheiro e companheira aposentado/a para esse encontro de confraternização, amizade e companheirismo.🤗

E não esqueça de se inscrever pra que possamos organizar tudo com muito carinho.

A DCE SintsprevMa

O  Dia Internacional e Nacional da Pessoa Idosa é comemorado neste 1º de outubro, uma data que coincide com a aprovação da Lei n.º 10.741, em 2003, que estabeleceu o Estatuto da Pessoa Idosa que garante o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

No entanto, para que essa mudança ocorra são necessárias políticas públicas eficazes e um compromisso real com a inclusão dos idosos. O Brasil, apesar de ter instituído o Estatuto da Pessoa Idosa, carece de uma proteção jurídica robusta e de ações concretas que garantam o bem-estar e a dignidade dessa população.

Este marco jurídico, ainda pouco difundido na sociedade, deveria ser um instrumento central na proteção dos direitos dos mais velhos. No entanto, 21 anos após sua promulgação, o Brasil continua a enfrentar sérios desafios relacionados ao envelhecimento populacional e ao preconceito contra os idosos, o chamado etarismo.

“O Estatuto do Idoso foi uma conquista muito grande, mas ele é pouco conhecido e debatido”, observa Ari Aloraldo Nascimento, Secretário das Pessoas Aposentadas, Pensionistas e Idosas da CUT. Segundo ele, o desafio agora é popularizar o estatuto, tornando-o um instrumento efetivo na proteção dos direitos dos mais velhos.

Envelhecimento e etarismo

A demografia brasileira passou por uma transformação expressiva nas últimas décadas. A população idosa cresceu 39% nos últimos anos, e as projeções indicam que, até 2030, o Brasil será o quinto país com a maior proporção de idosos no mundo. Essa realidade impõe a necessidade de adaptação da sociedade a uma nova configuração etária, mas o que se observa, na prática, é a perpetuação de estereótipos e discriminações que afetam diretamente essa faixa etária.

O etarismo, ou idadismo, é uma das formas de discriminação mais universais e persistentes. Ele atravessa fronteiras de gênero, raça e classe social, e seus impactos, embora muitas vezes subestimados, são devastadores, principalmente para a saúde mental dos idosos. Gestos aparentemente inofensivos, como comentários sobre a “incapacidade” ou “inadequação” dos mais velhos, reforçam uma visão negativa do envelhecimento, associada à fragilidade e à obsolescência. O resultado? Solidão, depressão e um profundo declínio na autoestima e no bem-estar mental.

A questão, contudo, não se limita ao campo das interações sociais. O preconceito contra idosos está profundamente enraizado na estrutura da sociedade, especialmente no mercado de trabalho. Mesmo em um cenário onde outros tipos de discriminação, como racismo e homofobia, têm ganhado visibilidade e enfrentado maiores esforços de combate, o etarismo permanece à margem das discussões.

O afastamento de pessoas idosas da força de trabalho é um reflexo dessa marginalização. A filósofa francesa Simone de Beauvoir, nos anos 1970, já denunciava a lógica de uma sociedade que valoriza a produtividade e a aparência em detrimento da experiência e do conhecimento acumulado ao longo da vida. Em um ambiente competitivo e machista, os mais velhos são, frequentemente, excluídos e descartados.

A exclusão etária coloca em xeque não apenas a dignidade dos idosos, mas também a própria riqueza cultural e intelectual de uma sociedade. É impossível imaginar o Brasil sem as contribuições de Chico Buarque, Fernanda Montenegro ou Luís Fernando Veríssimo, cujas obras e trajetórias transcendem a idade. E o que seria da computação sem a genialidade de Bill Gates, hoje com 68 anos? Assim, o envelhecimento, longe de ser uma sentença de obsolescência, deve ser reconhecido como uma fase de acumulação de sabedoria e de contribuição ativa para o tecido social.

A transição demográfica brasileira exige, além de ajustes estruturais, uma profunda transformação cultural. O combate ao etarismo deve ser visto não apenas como uma questão de direitos humanos, mas como um passo necessário para o desenvolvimento de uma sociedade verdadeiramente inclusiva, que respeite e valorize todas as gerações.

Neste 1º de outubro, ao celebrar o Dia da Pessoa Idosa, a sociedade brasileira  precisa refletir sobre sua postura diante do envelhecimento e, mais do que nunca, deve se comprometer a garantir que os direitos e a dignidade dos idosos sejam efetivamente protegidos e promovidos. O envelhecimento não pode continuar a ser visto como um fardo, mas como uma fase rica em experiência e sabedoria, essencial para o progresso e a coesão social.

Publicado: 01 Outubro, 2024 – 08h31 | Última modificação: 01 Outubro, 2024 – 08h37

Escrito por: Luiz R Cabral | Editado por: Rosely Rocha